terça-feira, 7 de novembro de 2017

Carlos, o goleiro


Se perguntarem aos corintianos, qual foi o melhor goleiro, dos que atuaram na esquadra preta e branca, surgirão muitos nomes, nomes de goleiros que fizeram muito barulho.
O Carlos não era de barulho e, na certa, poucas pessoas irão acrescentá-lo à lista.
Ele era daquele poderoso time da Ponte Preta, duas vezes vice campeão do paulista e, se você perguntar a qualquer torcedor fiel de 77, qual era a maior ameaça ao título, certamente ele vai dizer que o goleiro Carlos populava os seus piores pesadelos, o cara era uma parede.
Em 1984 foi contratado pelo Timão, o goleiro dava tanta segurança que as pessoas esqueciam que ele estava lá, em todas as bolas que os outros goleiros fazem pontes monumentais, ele dava dois passos para o lado, esticava as mãos e segurava, a segurança em pessoa.
E, como não dava sustos na torcida, além de não ser de badalações, não ficou emblemático.
Não pense que isso é privilégio da torcida do Timão, o mesmo aconteceu na seleção, o Carlos a defendeu em duas copas e ninguém o cita, falam de quase todo mundo, menos do goleiro.
Então jovem...quando a torcida corintiana começou a perder o estigma de sofredora, o grande goleiro da vez, era um tal de Carlos.